quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Psicopatologia



A Psicopatologia e o ramo da ciência que trata da natureza essencial do adoecimento psíquico – suas causas, mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e sua forma de manifestação. É uma párea de investigação importantíssima, visto que a saúde mental é determinante para a funcionalidade e plenitude do ser humano, influenciando e interferindo não só a vida dos indivíduos, mas também com sérios desdobramentos em seu meio social. É um conhecimento que se esforça por ser sistemático, elucidativo e desmistificante. Visando ser científio, não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a priori.


Em diversas situações, os limites existentes entre a normalidade e a doença mental são tênues, elevando o grau de dificuldade na definição de tais conceitos. Porém, através da história, vemos também que o mais importante neste tipo de discussão é uma ampla avaliação acerca dos paradigmas que cercam o indivíduo envolvido em um psicodiagnóstico.
O que se pode afirmar com certeza é que hoje, a classificação de um sujeito como sendo normal ou não é determinante para a sua vida, o que implica em cuidados cada vez maiores no momento do diagnóstico. E, muitas vezes, essa classificação não vai gerar ou produzir maiores ou menores efeitos terapêuticos do que a própria terapia escolhida para ser utilizada no processo.

Um dos primeiros aspectos a serem observados diz respeito à neutralidade do profissional, para que durante as primeiras entrevistas ele não emita julgamentos de valores, que poderiam interferir no curso da avaliação.
Também é importante que o terapeuta tenha um SELF fortalecido, para que nçao confunda-se com o do paciente. Tal fortalecimento se dá através de uma boa psicoterapia, pois através do auto-conhecimento saberá identificar durante as entrevistas o que é seu e o que é do paciente.
E por último podemos citar o conhecimento teórico e a Supervisão Cínica, pois a revisão bibliográfica é imprescindível para o desenvolvimento do profissional da saúde mental.
Um bom profissional deve preparar-se com instrumentos INTERNOS (neutralidade, auto-conhecimento) e EXTERNOS (pesquisa e revisão bibliográfica, supervisão) atualizando-se constantemente, de maneira e estar sempre atendendo às demandas que surgirão em sua trajetória.